sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cru

Ontem fui ver uma das peças do XVII Festival de Teatro do Rio organizado pela Universidade Veiga de Almeida. A peça de ontem se chamava Cru:

Grupo: Cia Plágio de Teatro (Brasilia/DF)
Direção: Alexandre Ribondi
Debate mediado por: Guti Fraga
Resumo: Peça escrita por Alexandre Ribondi, Cru conta a história de um forasteiro recém chegado em Brasília chamado Zé. Ele entra no açougue cuja dona é um travesti conhecido como Frutinha e pergunta por Cunha, um pistoleiro que aceita quase todos os tipos de negócio. O encontro entre esses três personagens traz uma reflexão sobre as violências vividas na sociedade brasileira.

Com um pouco de humor, apesar desta nunca ter sido a intenção do autor, mas com muita seriedade, o objetivo do autor era refletir como a violência pode ser gerada não só por conflitos sociais, miséria, dentre outras justificativas, mas como outros fatores podem contribuir para tornar uma pessoa violenta. O autor dedica a peça ao seu sobrinho, que vivia numa família classe média onde não convivia com nenhum tipo de violência, mas se tornou traficante de drogas. Antes da peça estreiar ele foi assassinado pela polícia.

A peça de hoje é:
17/09 | Sexta, às 20h – A Metamorfose
Grupo: Teatro Experimental de Artes (Caruaru/PE)
Direção: Fábio Pascoal
Debate mediado por: Mauricio Gonçalves
Resumo: A peça, baseada na obra de Kafka, conta a história de Gregor Samsa que em um manhã, ao acordar para o trabalho, vê que se transformou em um inseto. A metamorfose transforma a rotina do protagonista, que passa a viver uma nova rotina na qual deve permanecer em casa e distante de qualquer visita. Aos poucos os outros personagens se acostumam com a nova forma de Gregor e passam a conviver com ela, cada um ao seu jeito. Ao final, com a morte do inseto, todos se aliviam.

As senhas são distribuídas a partir das 18h30. Achei que vale muito a pena. 

Nenhum comentário: