domingo, 29 de março de 2009

Futuros sucessos...

A cada segundo, minuto, hora, dia surgem novas bandas, compondo novas músicas, correndo atrás do sonho de serem reconhecidas, com muito trabalho. Hoje com o avanço da tecnologia ficou até mais fácil lançar uma música, a internet tem sido o meio mais usado por esses artistas, são muitos os espaços, vou citar só alguns: myspace, oi novo som, trama virtual. Ainda tem o youtube, audio e imagem, o orkut que através das comunidades, promovendo ainda mais. É muita música gente, algumas realmente muito boas, agora outras nem tão boas assim. E temos exemplos que a internet ajudou e muito o lançamento de novas bandas, como Mallu Magalhães e NXZero!

Bem eu entaum vou indicar pra vcs uma banda e um cantor que são amigos meus, e que batalham a um certo tempo, e cada vez mais o trabalho deles está amadurecendo, alcançando conquistas, espaços.

A banda é a BANDA PARTIDO LEVE ao som de um bom samba-rock, contendo ingredientes como Salsa, Rap, Funk, Soul, Drum n' Bass e, é claro, o Samba, definindo MPB como "Música Pra Balançar", é impossível ficar parada ao som deles.

Integrantes: André Zovão(voz e escaleta); Jeferson Placido(baixo); João Carvalho(guitarra); Reinaldo Gaia(percussão e efeitos); Wagner Nascimento(bateria).

Eles estão com duas páginas que vale a pena fazer uma visitinha.

www.oinovosom.com.br/partidoleve e http://www.myspace.com/bandapartidoleve

Meu outro amigo André Lemos tem uma carreira paralela, neste momento ele está pré-lançando o seu cd Confete e Serpentinas, mas ele também é membro da banda Paralelo trio(grupo de samba, bossa-nova e sambalanço). Nesse cd ele mescla influencias populares como a Mpb e o Pop Rock aos sons puramente regionais como o samba e o baião. Também compositor, para ele MPB é "Música Plural Brasileira".

Páginas na net: http://www.myspace.com/andrelemosrj , http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=91661 e http://www.andrelemos.net/

Confiram!!! Bjus!!!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Hamlet

Falaremos de Teatro hj!

Desde do dia 13 de março está em cartaz a peça produzida e co-produzida por Wagner Moura em que ele encarna o personagem mítico Hamlet, um dos clássicos de Shakespare, no teatro Oi Casa Grande.

Hamlet é uma tragédia escrita por Shakespare que se passa na Dinamarca e reconta a história sobre a vontade incessante do Príncipe Hamlet em vingar a morte de seu pai Hamlet, o rei, executando seu tio Cláudio, que o envenenou e em seguida tomou o trono casando-se com a mãe de Hamlet. A peça traça um mapa do curso de vida na loucura real e na loucura fingida — do sofrimento opressivo à raiva fervorosa — e explora temas como a traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade.

Essa tragédia é interpretada e debatida por diversas perspectivas por vários estudiosos.

Aderbal Freire Filho e a professora de inglês Barbara Harrington que em parceria com Wagner Moura fizeram uma nova tradução da peça. “Nossa tradução não privilegia o literário, mas busca a humanidade do que é dito. Não foi feito nenhum corte, mas conseguimos deixar o texto mais comunicativo”, avalia o ator.

Recém-premiada com o Shell por ‘As Centenárias’, a dupla Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque assina a cenografia. Maneco Quinderé é o responsável pela iluminação e a trilha sonora ficou a cargo de um estreante na área: Rodrigo Amarante, que até o ano passado integrava o quarteto Los Hermanos e que apresentará canções compostas especialmente para a montagem.

O único problema de grandes peças como essa é que o preço está acessível apenas para classe alta, o q é uma pena, pois isso só exclui culturalmente cada vez mais aqueles que não podem pagar pra assistir um clássico desses. E depois é muito fácil chamar o povo de ignorante, alienado ....

Por isso q termino o post com uma frase do próprio Shakespare:

"Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança."


Oi Casa Grande
Avenida Afrânio de Melo Franco, 290 – Leblon. Tel: (21) 2511-0800.

Sextas e sábados, às 20h30. Domingos, às 19h.
Ingressos a R$ 90,00 (platéia), R$ 80,00 (balcão), R$120,00 (camarote)
Duração: 180 minutos (com intervalo de 15 minutos)
Lotação: 926 lugares
Classificação Etária: 14 anos

segunda-feira, 16 de março de 2009

Futebol é arte!!!

Isso meus queridos já está entranhado nas veias de nós pacatos seres humanos,vc pode não ser um fanático por futebol, nem saber quantos títulos, quais títulos e qual foi o último título que seu time ganhou, mas é só alguém zombar do seu time que você defende como ninguém, como se vc fosse todo domingo ao maracanã, a todos os campeonatos.

Além disso futebol,samba,calor,cerveja,churrasco,e aquela galera animada é a combinação perfeita para aquele fim de domingo,onde vc encontra os seus amigos, reune a família, e se diverte.

Antes eu era uma dessas torcedoras que naum fazia idéia da história do meu time, nasci botafaguense (herança maldita) por causa do meu pai, mas depois fui fluminense pq puxava muito o saco da minha prima, mas aos 12 anos decidi me tornar vascaína pelo simples motivo, muito infantil ou ingênuo na época de ver a família de uma amiga minha toda reunida pra ver todos os jogos do vasco, eu achava aquilo lindo e me contagiou.

Mas aos 12 anos eu ainda era muito infantil, mas hj eu sei muito mais do meu time, e tenho muito orgulho, mesmo ele estando na segunda divisão!!

1 libertadores da América
1 Copa Mercosul
4 Campeonatos brasileiros
22 campenonatos cariocas

"Sou vascaína e o sentimento não pode parar ... ole, ole, ole, ole ole, ola, ole ole ole a cada dia te quero mais"

Futebol é arte, futebol dá samba, futebol é cultura, futebol movimenta o comércio, futebol é capaz de mudar o nosso humor, futebol é paixão!!!!!

sábado, 7 de março de 2009

Depois do Carnaval ...

Cecília Meireles

Terminado o Carnaval, eis que nos encontramos com os seus melancólicos despojos: pelas ruas desertas, os pavilhões, arquibancadas e passarelas são uns tristes esqueletos de madeira; oscilam no ar farrapos de ornamentos sem sentido, magros, amarelos e encarnados, batidos pelo vento, enrodilhados em suas cordas; torres coloridas, como desmesurados brinquedos, sustentam-se de pé, intrusas, anômalas, entre as árvores e os postes. Acabou-se o artifício, desmanchou-se a mágica, volta-se à realidade.

À chamada realidade. Pois, por detrás disto que aparentamos ser, leva cada um de nós a preocupação de um desejo oculto, de uma vocação ou de um capricho que apenas o Carnaval permite que se manifestem com toda a sua força, por um ano inteiro contida.

Somos um povo muito variado e mesmo contraditório: o que para alguns parecerá defeito é, para outros, encanto. Quem diria que tantas pessoas bem comportadas, e aparentemente elegantes e finas, alimentam, durante trezentos dias do ano, o modesto sonho de serem ursos, macacos, onças, gatos e outros bichos? Quem diria que há tantas vocações para índios e escravas gregas, neste país de letrados e de liberdade?

Por outro lado, neste chamado país subdesenvolvido, quem poderia imaginar que há tantos reis e imperadores, princesas das Mil e Uma Noites, soberanos fantásticos, banhados em esplendores que, se não são propriamente das minas de Golconda, resultam, afinal, mais caros: pois se as gemas verdadeiras têm valor por toda a vida, estas, de preço não desprezível, se destinam a durar somente algumas horas.

Neste país tão avançado e liberal — segundo dizem — há milhares de corações imperiais, milhares de sonhos profundamente comprimidos mas que explodem, no Carnaval, com suas anquinhas e casacas, cartolas e coroas, mantos roçagantes (espanejemos o adjetivo), cetros, luvas e outros acessórios.

Aliás, em matéria de reinados, vamos do Rei do Chumbo ao da Voz, passando pelo dos Cabritos e dos Parafusos: como se pode ver no catálogo telefônico. Temos impérios vários, príncipes, imperatrizes, princesas, em etiquetas de roupa e em rótulos de bebidas. É o nosso sonho de grandeza, a nossa compensação, a valorização que damos aos nossos próprios méritos...

Mas, agora que o Carnaval passou, que vamos fazer de tantos quilos de miçangas, de tantos olhos faraônicos, de tantas coroas superpostas, de tantas plumas, leques, sombrinhas...?

"Ved de quán poco valor
Son las cosas tras que andamos
Y corremos..."

dizia Jorge Manrique. E no século XV! E falando de coisas de verdade! Mas os homens gostam da ilusão. E já vão preparar o próximo Carnaval...